quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Governo do Estado oferece duas modalidades de curso de cuidador de idosos. Ambas inteiramente grátis

Atenção, carinho e habilidade são alguns dos requisitos para um bom cuidador de idosos. Atividade deve ser oficializada como profissão pelo Congresso Nacional. Cepe e Instituto Vital Brazil oferecem os cursos gratuitos


 Por Isabella Motta
Instituto Vital Brazil - cuidadores de idosos 001Segundo o Censo 2010 do IBGE, 12,8% da população residente na capital do Estado do Rio de Janeiro é formada por idosos. É a capital em que essa proporção é maior em todo o país.   
 
Em janeiro deste ano, a oficial de limpeza Leslia Mazarelo se viu numa situação delicada: acompanhar a tia internada por ter quebrado o fêmur. Foram três meses de visitas constantes a dois hospitais. Durante as idas, Leslia aprendeu e adquiriu novos hábitos para lidar com a tia e passou a dividir seu tempo de estada na enfermaria para dar atenção, também, a outros idosos internados.

- A hora da visita era sempre doída, pois muitos pacientes não recebiam ninguém da família. Às vezes eu dava um biscoito para cada um e isso fazia uma enorme diferença para eles. Para mim, a experiência de cuidar deles foi muito fortalecedora – lembra Leslia. Uma habilidade descoberta por conta de uma situação familiar, acabou dando ao Rio de Janeiro uma nova profissional. Hoje, Leslia é uma das alunas do curso de cuidador de idosos promovido mensalmente pelo Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe), do Governo do Estado. 
 
Leslia é um dos muitos perfis de alunos que buscam o mínimo de conhecimento para cuidar corretamente de idosos. A maioria chega ao Cepe apenas com o objetivo de aprender técnicas para cuidar de algum parente. Outros vislumbram na atividade uma oportunidade de emprego, visto que o Rio de Janeiro é o estado brasileiro com o segundo maior percentual de idosos na sua população. Para essas pessoas, uma boa notícia: o projeto de regulamentação da profissão já está no Congresso Nacional aguardando ser aprovado. De acordo com o texto, o cuidador poderá auxiliar na alimentação do idoso e na sua higiene, além de administrar medicamentos, desde que autorizado por profissional de saúde habilitado.  

- O cuidador tem como principais ocupações ajudar nas atividades rotineiras dos pacientes acamados, como alimentação, higiene e cuidados com medicação. Ele também ajuda a orientar os familiares que ficam perdidos ao se ver com um idoso necessitando de cuidados em casa. Os procedimentos invasivos são de responsabilidade do enfermeiro – esclarece a coordenadora do curso de cuidador de idosos do Cepe, Rosângela Gomes.

Na prática – O Governo do Estado possui duas opções de cursos de cuidador de idosos: uma intensiva, oferecida pelo Cepe; e outra mais aprofundada, ministrado no Instituto Vital Brazil (IVB), em Niterói.

 O curso oferecido pelo Cepe dura 8 horas e é dividido em teoria e prática. Na primeira metade da aula, o aluno recebe informações sobre o aumento da população idosa no país e sobre as funções básicas do cuidador; na segunda, testa suas habilidades práticas com a ajuda de um aluno voluntário. A turma aprende, entre outras ações, a realizar a higiene de pacientes acamados, a trocar a roupa de cama, e a virar o idoso na cama para evitar escaras.  

A fisioterapeuta Daniele Pinto recorreu ao curso do Cepe para aprofundar seus conhecimentos no cuidado com os idosos. Ela trabalha no Programa Domiciliar da Prefeitura de Queimados e acaba atuando como multiplicadora dos conhecimentos adquiridos na aula.

- É a primeira vez que eu frequento a aula e acho importante a troca com os outros participantes. Como fisioterapeuta, eu trabalho com idosos e vejo que as famílias ainda têm muito o que aprender e, tendo frequentado o curso, eu posso dar algumas orientações – avalia Daniele.

Profissionalização está no curso do IVB  - Rita Toscano estava desempregada quando fez o curso de cuidador  oferecido pelo Instituto Vital Brazil (IVB), em Niterói. Um mês depois começou a trabalhar na casa de uma senhora. Rita cuidou de dona Júlia por oito meses, até seu falecimento. Hoje, ela acompanha um senhor, hospitalizado há três meses. Para ela, a profissionalização da atividade de cuidador de idosos vem no momento certo.

- Com o envelhecimento da população, essa se torna uma profissão do futuro. Falta gente preparada para cuidar dos idosos, que nem sempre estão doentes – acredita Rita.

A coordenadora do curso do Cepe, Rosângela Gomes, é a favor da profissionalização da atividade, desde que não exclua o atendimento aos familiares que buscam apenas melhorar os cuidados com o parente idoso.

- É uma forma de regulamentar as regras de formação, carga horária de trabalho e piso salarial, que são questões importantes em qualquer profissão. Mas não se pode excluir o familiar que deseja apenas aprender técnicas para melhorar sua vida e a do parente acamado – ressalta Rosângela.   

Serviço - O curso na sede do  (IVB) possui 100 horas e é realizado duas vezes por ano, em Niterói. Já o curso dado pelo Cepe é mais curto, de apenas 8 horas, e tem o objetivo principal de sensibilizar os participantes para os principais cuidados com os idosos. Os cursos no Cepe acontecem desde março, duas vezes por mês e já formaram 335 alunos. As inscrições são gratuitas. O próximo curso do Cepe será realizado no dia 8 de novembro. Este ano ainda haverá turmas nos dias 22 de novembro e 6 e 13 de dezembro. As inscrições podem ser feitas pelo site http://www.ivb.rj.gov.br/  ou pelo telefone (21) 2334-6853. As turmas possuem, no máximo, 40 alunos. O Cepe fica na Avenida Padre Leonel Franca 248, Gávea.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Equipe do Hospital Estadual Getúlio Vargas tem trabalho inédito no atendimento do AVC

Publicado em Segunda, 29 Outubro 2012 18:03
Hoje é Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral. Rio de Janeiro tem trabalho inédito de sucesso na aplicação de trombolítico e diminuição ou eliminação de sequelas de pacientes com derrame. Governo do Estado será o primeiro a criar uma unidade exclusiva para este tipo de atendimento: o Hospital Estadual do Cérebro, que está sendo finalizado no Centro do Rio
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No Dia Mundial do Acidente Vascular Cerebral (AVC), a Secretaria de Estado de Saúde destaca os investimentos que estão sendo feitos na saúde pública do estado para melhor lidar com a doença, que está entre as mais letais do mundo. Popularmente conhecido como derrame, o AVC atinge 16 milhões de pessoas no mundo a cada ano. De acordo com o Ministério da Saúde, destes, seis milhões morrem (38%).

Entre as iniciativas do Governo do Estado está a criação de uma Central de Neurologia, que funciona desde outubro de 2010 no Hospital Estadual Getúlio Vargas, e já atendeu mais de 100 pacientes a partir da adoção de um protocolo de AVC, com taxa de sucesso de 95%. Esta central conta com oito neurologistas, que trabalham em plantões de 24h, recebendo chamados de todas as unidades da rede estadual de saúde. Caso um hospital ou uma UPA identifiquem um paciente com sintomas de AVC isquêmico, a central é acionada para fazer as primeiras avaliações com a unidade de origem do paciente. Se for detectado que o primeiro sintoma de AVC ocorreu em menos de 4h30, é aplicado o trombolítico e o paciente removido para o HEGV, onde recebe todo o acompanhamento. Na maioria dos casos, as sequelas do derrame são revertidas ou diminuídas significativamente.

Tal trabalho, coordenado pela médica Flávia Abido, foi convidado a ser apresentado no Congresso Mundial de AVC este ano. E será usado como base para as ações do futuro Hospital Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, que está sendo finalizado no Centro do Rio (onde funcionava o antigo INTO). Hoje, além do HEGV, apenas duas outras unidades particulares de saúde atuam com trombolíticos para reduzir sequelas de derrame.

UPAs e AVC - O surgimento das UPAs possibilitou aumento significativo no atendimento de casos de AVC no estado. Para se ter uma ideia, a média mensal de casos de AVC nas UPAs é hoje de mais de 360 pacientes. Esse dado representa quatro vezes mais casos de AVC por UPA em relação a 2008.

A partir de estudos de dados como esses, o projeto de telemedicina vai atuar nas UPAs com maior números de casos de AVC, que estarão equipadas com tomógrafos transportáveis e terão equipes treinadas para identificar o tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico). A ideia é garantir que os pacientes recebam cuidados importantes nas primeiras seis horas após o acidente vascular, como a administração de trombolíticos, procedimento que aumenta drasticamente as chances de o paciente se recuperar sem sequelas.

Uma equipe no novo Hospital Estadual do Cérebro dará suporte, à distância, aos profissionais de saúde dessas unidades, para onde os casos de maior complexidade serão levados em ambulâncias especializadas. Com tablets equipados com câmeras, os profissionais do SAMU, os médicos das UPAs e os especialistas do Hospital do Cérebro irão se comunicar e analisar o caso desde o momento do primeiro atendimento.

Números - Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, o número de vítimas fatais por AVC chega a quase 100 milhões de pessoas: passou de 84.713, em 2000, para 99.726, em 2010. Atualmente, a doença é responsável pela primeira causa de mortes registradas no país.

Sintomas - Os mais comuns do Acidente Vascular Cerebral são a perda de força muscular de um lado do corpo, fala enrolada, desvio da boca para um lado do rosto, sensação de formigamento no braço, dores de cabeça súbita ou intensa, tontura, náusea e vômito.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

AVISO DE PAUTA - Rio Imagem recebe esta quinta (25) prêmio Barão de Mauá de Gestão em Saúde

Publicado em Quarta, 24 Outubro 2012 18:01
Unidade estadual realiza cerca de 20 mil exames por mês e tem equipamentos de última geração

RioImagem100mil exames 14O Centro de Diagnóstico por Imagem do Governo do Estado, o Rio Imagem, ainda não completou um ano de existência, mas já é reconhecido pelos serviços prestados à população. A unidade, inaugurada em dezembro de 2011, será contemplada com o prêmio Barão de Mauá – Gestão em Saúde 2012, na categoria entidade pública, em cerimônia nesta quinta-feira (25) no Clube Caiçaras, na Lagoa.

– Esse prêmio é o reconhecimento da sociedade civil aos serviços prestados pelo Rio Imagem. Foi feito um grande investimento econômico e social para garantir um atendimento e um serviço de qualidade. É uma unidade diferenciada, que conta com equipamentos de última geração, além de ser um centro de pesquisa e ensino – afirmou a subsecretária de Unidades Próprias da Secretaria de Saúde, Ana Lucia Neves.

O Rio Imagem oferece exames de ressonância magnética, mamografia, tomografia computadorizada, radiografia, ultrassonografia, Doppler vascular e ecocardiografia. A unidade, que realiza em média 20 mil exames por mês, também conta com auditório, centro de convivência, central de análise de laudos, área especial para crianças, além de oferecer sinalização trilíngue já preparada para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.

A premiação é concedida pela Associação Comercial do Rio de Janeiro, através do Conselho Empresarial de Medicina e Saúde, e outras entidades.

Endereço - O Rio Imagem fica na Av. Presidente Vargas, Centro (em frente à Central do Brasil). O horário de funcionamento é de segunda à sexta, de 7h às 21h; sábados, das 8h às 17h, e domingos, das 8h às 13h. O atendimento da unidade está disponível de forma gratuita para pacientes encaminhados por unidades da rede pública de saúde, ambulatórios e hospitais.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Três finais felizes: primeiro dia do Centro Estadual do Trauma do Idoso já tem bons resultados

Publicado em Terça, 23 Outubro 2012 17:38
22102012hospitalsaofranscico0014aO Centro Estadual do Trauma do Idoso (CETI) já começou suas atividades melhorando a vida de três idosas. Therezinha Zoellner, de 83 anos, Jeorgina Pereira, de 83 anos e Cleonice Pereira, de 81 anos. As três pacientes deram entrada na unidade com fratura no fêmur, passando por cirurgia de reparação nesta segunda-feira (22), dia da inauguração do Centro de Trauma. 
 
 - Elas estão ótimas, passam muito bem. Hoje mesmo foram transferidas da UTI pós-operatória para o quarto e acredito que até quinta-feira, as três ganharão alta – disse o diretor do Hospital São Francisco,  Waldir Leopércio, onde está o Centro de Trauma do Idoso.
 
Uma das pacientes operadas, a aposentada Cleonice Conceição, levou um tombo em casa dando um susto na família. Ela esperou menos de 1 semana pela cirurgia. Hoje, ela comemora o resultado da operação e, aliviada, conta como está sendo bem atendida na unidade:
 
 - Estou bem melhor, graças a Deus. Consegui operar aqui e fiquei muito feliz. Estou sendo muito bem atendida.
 
Alegria da mãe e felicidade em dobro da filha. A doméstica Maria José de 42 anos está feliz com o atendimento que a mãe recebeu no Centro de Trauma.
 
 - Achei tudo maravilhoso. Minha mãe deu um susto muito grande na gente, mas ainda bem ela recebeu atendimento logo e foi transferida para cá. Não tenho o que reclamar do Centro, médicos e enfermeiros são muito atenciosos. Ninguém tem a noção do quanto eu estou feliz – comemora.
 
Serviço pioneiro – Inédito no Brasil, o Centro Estadual do Trauma do Idoso (CETI) fará do Rio referência no atendimento a pacientes da terceira idade. Por meio de uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca, foi preparado para abrigar o Centro de Trauma. Foram feitas reformas no centro cirúrgico, criados 30 leitos de enfermaria, cinco leitos de CTI e reforço no quadro de médicos especializados, com 17 ortopedistas e sete anestesistas para atender pacientes acima de 60 anos com quadro de fratura de fêmur proximal, que é o tipo mais comum de trauma entre pessoas com mais de 60 anos.
 
Leia mais:
 
Acompanhamento pós-cirúrgico – Os pacientes operados no Centro de Trauma do Idoso terão dois destinos após a cirurgia: a alta médica ou a continuidade de recuperação em outra unidade. Os pacientes que estiverem aptos a receber alta no prazo definido pelo protocolo, serão posteriormente acompanhados por equipe multidisciplinar em consultas de retorno no próprio CTI até a alta ambulatorial. A Secretaria de Estado de Saúde já está estudando a possibilidade de, numa segunda fase do projeto, oferecer home care aos pacientes que necessitarem.
 
Já os pacientes que não puderem receber alta após a cirurgia, serão transferidos para continuidade de tratamento no Hospital Estadual Eduardo Rabello, em Campo Grande, referência no estado no tratamento de médio prazo em idosos.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Inédito no Brasil, Centro de Trauma do Idoso fará do Rio referência no atendimento de pacientes da 3ª idade

Serviço conta com ambulâncias exclusivas para garantir que paciente fraturado seja operado em até 48h e, assim, tenha recuperação mais rápida. Rio de Janeiro é o segundo estado com maior proporção de idosos na população
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O Governo do Estado dá nesta segunda-feira (22) um importante passo no atendimento de pacientes com mais de 60 anos: a inauguração do Centro Estadual do Trauma do Idoso (CETI). Com este projeto inédito no país, o Rio de Janeiro passa a ser uma referência nacional no atendimento desses pacientes. O modelo do serviço foi elaborado com base em pesquisas científicas internacionais, que constataram que se operado em até 48h, o idoso vítima de trauma tem mais chances de voltar a ter uma vida normal, com sua locomoção mantida. Foram investidos mais de R$ 3,7 milhões neste serviço.
Por meio de uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca, foi preparado para abrigar o Centro de Trauma. Foram feitas reformas no centro cirúrgico, criados 30 leitos de enfermaria, cinco leitos de CTI e reforço no quadro de médicos especializados, com 17 ortopedistas e sete anestesistas para atender pacientes acima de 60 anos com quadro de fratura de fêmur proximal, que é o tipo mais comum de trauma entre pessoas com mais de 60 anos.
- Ter um serviço exclusivo de atendimento  ao idoso é um grande avanço para o estado. A parceria com a Ordem São Francisco já trouxe 120 leitos a mais para o atendimento de pacientes de outras especialidades. Vamos ampliar ainda mais esta parceria. Isso ajuda a desafogar as emergências dos hospitais e melhorar a qualidade de atendimento - afirma o governador Sérgio Cabral.

O Centro começa a funcionar em outubro recebendo pacientes referenciados de outros hospitais estaduais e as cirurgias serão realizadas em até 48 horas, o chamado tempo de ouro para o sucesso de todo processo. A ideia é estender progressivamente para outras unidades de emergência da rede pública, abrangendo a capital e a Região Metropolitana. O protocolo para este atendimento referenciado foi criado para ser seguido com rigor e, assim, garantir o sucesso das cirurgias e recuperação do paciente. Para isso, o serviço contará com quatro ambulâncias exclusivas para fazer essa remoção rápida entre os hospitais. A intenção é diminuir o tempo médio de internação dos atuais 10 dias para quatro dias.

- A criação Centro Estadual de Referência do Trauma do Idoso representa um avanço para o estado. Este projeto inédito tem o objetivo de oferecer o melhor tratamento possível à população da terceira idade que cresce no mundo todo e demanda cuidados especiais. O Rio tem hoje a segunda população mais idosa do país, com 13% das pessoas com mais de 60 anos e a diminuição do tempo de realização da cirurgia para até 48 horas após o paciente dar entrada na unidade de saúde e do tempo de internação reduzem muito o risco de complicações e sequelas – explica o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes.
Primeira paciente - Dona Therezinha Zoellner , de 81 anos, é a primeira paciente a ser operada no Centro de Trauma na tarde desta segunda-feira . Após sofrer uma queda em casa, ela veio referenciada do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, e chegou ao CETI ontem.  Além dela, outras duas pacientes já estão na unidade, a dona Jeorgina Pereira, de 83 anos, e a dona Cleonice Conceição, de 81 anos, todas com fratura no fêmur.

Acompanhamento pós-cirúrgico – Os pacientes operados no Centro de Trauma do Idoso terão dois destinos após a cirurgia: a alta médica ou a continuidade de recuperação em outra unidade. Os pacientes que estiverem aptos a receber alta no prazo definido pelo protocolo, serão posteriormente acompanhados por equipe multidisciplinar em consultas de retorno no próprio CTI até a alta ambulatorial. A Secretaria de Estado de Saúde já está estudando a possibilidade de, numa segunda fase do projeto, oferecer home care aos pacientes que necessitarem.

Já os pacientes que não puderem receber alta após a cirurgia, serão transferidos para continuidade de tratamento no Hospital Estadual Eduardo Rabello, em Campo Grande, referência no estado no tratamento de médio prazo em idosos.

Referência científica - Pesquisas internacionais indicam que a partir de 50 anos o risco de fratura dobra a cada cinco anos; 50% das mulheres sofrerão fratura de quadril aos 90 anos de idade. Sem intervenção cirúrgica em até 48h, 50% dos pacientes idosos vítimas de trauma precisam usar muletas e 23% morrem em até 12 meses.

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Telemedicina será usada no Centro de Referência de Trauma do Idoso para agilizar o atendimento


Aumento na demanda – A ideia da criação do Centro de Trauma para Idosos é atender aos casos ortopédicos que cada vez mais chegam às grandes emergências da rede; motivados, na maioria dos casos, por quedas em casa ou na rua. Por conta da alta demanda de cirurgias de emergência nas unidades de saúde, em especial politraumatizados, muitas vezes esses idosos ficam internados por longos períodos, aguardando pela cirurgia.

O objetivo da unidade é garantir um atendimento exclusivo, a fim de diminuir sequelas e permitir uma recuperação mais rápida, fundamental para pacientes acima de 60 anos.

Governo do RJ investe também em pesquisa sobre envelhecimento - O Centro de Estudo e Pesquisa do Envelhecimento (Cepe Pró-Idoso), em funcionamento desde abril de 2012, é um projeto da Secretaria de Estado de Saúde, gerenciado pelo Instituto Vital Brazil (IVB), que tem como objetivo congregar profissionais de saúde, universidades e sociedade civil para realizar estudos, pesquisas e protocolos na área do envelhecimento, com perspectiva de melhorar a qualidade de vida dos idosos.

O Cepe também tem a finalidade de ser um espaço de discussão de temas relacionados e capacitar profissionais e cuidadores envolvidos na atenção ao idoso, por meio de debates, cursos e seminários abertos a profissionais de saúde e ao público em geral. É uma iniciativa pioneira no sentido de procurar conhecer melhor a realidade da saúde do idoso no Rio de Janeiro. Os estudos possibilitarão novas propostas de políticas públicas voltadas para o cidadão idoso e a capacitação dos profissionais de saúde e outras categorias profissionais em cuidados geriátricos e gerontológicos.

O Cepe só recebe idosos encaminhados pela atenção primária. Os idosos são avaliados por equipes multidisciplinares, compostas por geriatra, enfermeira, neuropsicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, nutricionista, assistente social e terapeuta ocupacional. A atividade subsidia a pesquisa, o ensino e a proposição de políticas públicas para a superação dos desafios do envelhecimento.

    segunda-feira, 22 de outubro de 2012

    Governo do RJ inaugura Centro Estadual de Referência do Trauma do Idoso

    Nesta segunda-feira (22), o Governo do Rio de Janeiro lança serviço inédito no país no atendimento de pacientes da chamada terceira idade, o Centro Estadual de Referência do Trauma do Idoso (CETI), em parceria com o Hospital São Francisco de Assis. A unidade irá atender pacientes com quadro de fratura de fêmur proximal, que é o tipo mais comum de fratura em idosos, e visa diminuir o tempo de espera para este tipo de procedimento, o tempo de internação do paciente e, consequentemente, o risco de complicações e sequelas. O Rio de Janeiro tem hoje a segunda população mais idosa do país, com 13% das pessoas com mais de 60 anos.

    O evento acontece no Hospital São Francisco de Assis, às 10h30, com a presença do governador Sérgio Cabral, do vice-governador, Luiz Fernando Pezão, do secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes e do arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta.

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    SERVIÇO: Inauguração do Centro Estadual de Referência do Trauma do Idoso (CETI)

    ONDE: Hospital São Francisco de Assis

    ENDEREÇO: Rua Conde de Bonfim, nº 1033 – Usina (entrada pelo Hospital Venerável Ordem Terceira da Penitência)

    QUANDO: 22 de outubro

    HORÁRIO: 10h30


     

    quinta-feira, 18 de outubro de 2012

    Rio Imagem receberá prêmio de gestão

    Unidade estadual realiza cerca de 20 mil exames por mês e tem equipamentos de última geração
    Por DO Notícias
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    O Centro de Diagnóstico por Imagem do Governo do Estado, o Rio Imagem, ainda não completou um ano de existência, mas já é reconhecido pelos serviços prestados à população. A unidade, inaugurada em dezembro de 2011, será contemplada com o prêmio Barão de Mauá – Gestão em Saúde 2012, na categoria entidade pública.

    – Esse prêmio é o reconhecimento da sociedade civil aos serviços prestados pelo Rio Imagem. Foi feito um grande investimento econômico e social para garantir um atendimento e um serviço de qualidade. É uma unidade diferenciada, que conta com equipamentos de última geração, além de ser um centro de pesquisa e ensino – afirmou a subsecretária de Unidades Próprias da Secretaria de Saúde, Ana Lucia Neves.

    O Rio Imagem oferece exames de ressonância magnética, mamografia, tomografia computadorizada, radiografia, ultrassonografia, Doppler vascular e ecocardiografia. A unidade, que realiza em média 20 mil exames por mês, também conta com auditório, centro de convivência, central de análise de laudos, área especial para crianças, além de oferecer sinalização trilíngue já preparada para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.

    A premiação é concedida pela Associação Comercial do Rio de Janeiro, através do Conselho Empresarial de Medicina e Saúde, e outras entidades. A cerimônia de entrega acontecerá no dia 25 de outubro, na Lagoa.

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    Rio Imagem chega ao Outubro Rosa com anúncio de dois novos mamógrafos

    Rio Imagem é mil, 100 mil exames

    Endereço - O Rio Imagem fica na Av. Presidente Vargas, Centro (em frente à Central do Brasil). O horário de funcionamento é de segunda à sexta, de 7h às 21h; sábados, das 8h às 17h, e domingos, das 8h às 13h. O atendimento da unidade está disponível de forma gratuita para pacientes encaminhados por unidades da rede pública de saúde, ambulatórios e hospitais.

    quarta-feira, 17 de outubro de 2012

    Amigos do peito: Hospital da Mulher apresenta trabalho no Congresso Internacional de Mastologia

     O trabalho mostra a necessidade de criação de polos de exames de imagem para que o câncer de mama seja detectado de maneira rápida, fazendo que não sejam necessários, em alguns casos, elementos quimioterápicos e que o tratamento tenha menor custo. Rio Imagem e Hospital da Mulher, juntos, possuem 6 mamógrafos para atender usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS)

    Por Marianna Tavares

     DSC3601 cpiaMédicos Mastologistas e radiologistas do Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, estão felizes da vida. Isso porque em outubro, mês de prevenção ao câncer de mama, apresentaram trabalho sobre exame de core biópsia de mama Congresso Internacional de Mastologia, realizado em Salvador. Pensando na prevenção e no diagnóstico precoce de uma das doenças que mais matam mulheres no Brasil, foi realizado um estudo descritivo. Durante um ano, 2 mil core biópsias foram realizados no Hospital da Mulher, sendo diagnosticados 800 casos de câncer de mama. As pacientes foram encaminhadas para realizarem tratamento adequado.

    - Este trabalho mostra a necessidade de criação de polos de exames de imagem para que o câncer de mama seja detectado de maneira rápida, fazendo com que não sejam necessários, em alguns casos, elementos quimioterápicos e que o tratamento tenha menor custo. Mostra ainda como podemos tratar a doença em mulheres que não tinham condições de realizar exames como mamografia, por exemplo. Muitas mulheres não realizavam por medo de terem câncer de mama ou porque simplesmente desconheciam a existência desse exame -, conta a médica radiologista do Hospital da Mulher Tânia Barbalho.

    Como o exame é feito - A Core biopsia de mama é indicada em casos de alterações suspeitas na mamografia e/ ou ultrassonografia. É um exame rápido que pode ser guiado por esses dois métodos. Retira-se uma pequena amostra de tecido da mama para que se tenha avaliação histopatológica da lesão detectada.

    Mudança de Cultura  – Durante o estudo, a médica notou o aumento da demanda espontânea de pacientes para a realização da mamografia.
    - Muitas pacientes chegam com resultados de exames realizados no ano passado porque querem prevenir a doença. Ainda há muito para mudar, mas só em perceber que as mulheres estão mais conscientes, fico satisfeita -, comemora Tânia.
    Outubro Rosa -  Período dedicado a chamar atenção para a realidade do câncer de mama e da importância do diagnóstico precoce da doença, mulheres do Rio de Janeiro podem ficar um pouco mais aliviadas com novidade do Rio Imagem - o Centro de Diagnóstico por Imagem do Governo do Estado. Dois mamógrafos estão chegando à unidade para aumentar ainda mais a capacidade de realizar exames. Ao todo, serão quatro aparelhos à disposição de mulheres de todo o estado do Rio de Janeiro apenas no Rio Imagem. Outros dois seguem realizando exames plenamente no Hospital da Mulher, em São João de Meriti.
    Consideradas prioridade pelo Ministério da Saúde, as mulheres de 50 a 69 anos devem representar, até 2014, 47,5% dos 8 milhões de mamografias previstas em todo o país. No Rio Imagem, essa faixa etária já corresponde a 56% dos exames deste tipo realizados por lá. Em todo o estado houve aumento de 118% no número de mamografias realizadas em relação a 2011. Até agosto de 2012 foram feitos 36.251 exames nas duas unidades estaduais que oferecem o serviço. 
     
    - A possibilidade de diagnóstico corresponde a uma maior chance de vida. Por isso, investimos na tecnologia da imagem em nossos hospitais, nos exames móveis que chegam à população do interior, e, desde dezembro de 2011, no Rio Imagem. O nosso Centro de Diagnóstico por Imagem, no Centro do Rio, possibilita algo que o estado nunca viu. Um ambiente que concentra em um só lugar uma série de exames de alta complexidade e tecnologia, com atendimento de primeira qualidade, comparável aos melhores do mundo - destacou o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes.

    terça-feira, 16 de outubro de 2012

    Rio de Janeiro é pioneiro no tratamento de adolescentes obesos

    Há dois anos o Programa Estadual de Cirurgia Bariátrica trata jovens entre 16 e 18 anos,
    optando prioritariamente pela reeducaçao alimentar antes da cirurgia

    IMG 0613 cirurgia bariatrica dr cid pitomboCom um Programa de Cirurgias Bariátricas desde 2010, o Estado do Rio de Janeiro é pioneiro no tratamento de adolescentes obesos. Desde então, em um projeto-piloto, cerca de 10 pacientes entre 16 e 18 anos são acompanhados por uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros. Na semana passada, o Ministério da Saúde anunciou redução da idade mínima para realização de cirurgias de redução de peso.

    A ideia é focar em atendimento especializado e preventivo, ou seja, redução do peso com dietas. O motivo da opção prioritária pela não intervenção cirúrgica de imediato está relacionado aos eventuais danos psicológicos em pessoas tão jovens.

    - Não há uma restrição sobre operar ou não um paciente mais novo. Mas principal objetivo, num primeiro momento, é fazer um tratamento para ajudá-lo a reduzir o peso e a se reeducar. Só fazemos a intervenção em casos extremos – explica o médico Cid Pitombo, coordenador do Programa.

    Mulheres são a maioria - As mulheres entre 30 a 35 anos são as que mais realizam a cirurgia no Hospital Estadual Carlos Chagas, representando universo de 75%. Elas se sentem mais incomodadas com o sobrepeso, tanto do ponto de vista social quanto da saúde.

    Implantado em dezembro de 2010, o programa do Governo do Estado fez mudar um cenário no Rio de Janeiro. Em 2010, por exemplo, antes da entrada do Estado no serviço, foram feitos em todo Rio de Janeiro apenas 16 cirurgias bariátricas. O crescimento entre 2010 e 2011 é de mais de 2.400%, atendendo pacientes do SUS, moradores de 30 municípios do estado.

    Mais de 400 operados - Criado pela Secretaria de Estado de Saúde em dezembro de 2010, o Programa de Cirurgias Bariátricas do Rio já operou mais de 400 pessoas. A cirurgia bariátrica, mais conhecida como cirurgia de redução de estômago, tem possibilitado mais saúde e qualidade de vida para um número cada vez maior de pacientes.

    O Programa de Cirurgia Bariátrica conta com 100% das cirurgias realizadas por videolaparoscopia, técnica menos invasiva e mais segura;  UTIs exclusivas para este perfil de paciente e com o único tomógrafo para obesos da América Latina.

    O responsável pelo programa é o médico Cid Pitombo, mestre e doutor em cirurgia e membro do Comitê de Educação Continuada da Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e também membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

    Cirurgia sem fila de espera - Para se candidatar a uma cirurgia bariátrica no Programa do Estado, o paciente deve procurar um atendimento ambulatorial mais próximo de sua casa para que um médico faça uma primeira avaliação se a cirurgia é necessária ou não. Se a operação for indicada, o médico solicita uma segunda avaliação para a Central de Regulação de Cirurgia Bariátrica do Estado, que encaminha o pedido de forma online ao Hospital Estadual Carlos Chagas. O paciente é contatado e tem uma consulta de avaliação marcada. E, importante, não há fila de espera.

    O paciente que tiver Índice de Massa Corpórea dentro do indicado (maior que 40kg/m² ou maior que 35kg/m² quando associado a fatores de comorbidade, como hipertensão e diabetes, entre outros), que preencham os pré-requisitos do Ministério da Saúde e não tiverem doenças graves associadas são avaliados, preparados e operados. A equipe do médico Cid Pitombo também acompanha todo o pós-operatório especializado, com orientações de nutricionista, psicólogo e avaliação periódica pelo cirurgião.

    segunda-feira, 15 de outubro de 2012

    Hemorio faz ação em Copacabana para cadastrar doadores de sangue

    Objetivo da atividade é garantir estoques para suprir a demanda dos eventos que o Rio recebrá a partir de 2013 
    hemorio editadaA Praia de Copacabana foi palco de um evento de cidadania, neste sábado (13/10). O Hemorio e a Secretaria de Estado de Saúde realizaram, em parceria com a TV Globo, uma ação de esclarecimento e fidelização de doadores de sangue, a fim de garantir que os estoques sejam suficientes para suprir a demanda durante o calendário de grandes eventos que o Rio de Janeiro receberá a partir de 2013. 
    Agentes de saúde tiraram dúvidas, ouviram sugestões, distribuíram camisetas, panfletos e cadastraram os interessados em fazer parte de uma rede de pessoas que doam sangue com regularidade. E receberam uma ajuda de peso. Os atores Adriana Birolli e Daniel Rocha, doadores de sangue regulares, tiraram seu sábado para dar a mensagem de cidadania:
    - Vocês sabiam que só 1% dos brasileiros doa sangue com regularidade? O mínimo aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 3%. Eu doo sempre, e vocês? Vamos nos mobilizar e ajudar, afinal qualquer um de nós pode precisar um dia - disse a atriz Adriana Birolli, que sempre comparece a centros de doação de sangue e ainda atua para conscientizar amigos: "Sei que cada um tem uma programação, mais sei do trabalho do Hemorio de receber grupos de pessoas e, por isso, sempre converso com os amigos para tentar orientá-los sobre a importância de doar sangue".

     Rosangela Cavalcante, 52 anos, não é doadora regular, mas ficou tocada com a ação.
     - Doei há mais de 20 anos e nunca mais voltei. Esta iniciativa é maravilhosa, me motivou. Pretendo doar esta semana e levar minhas amigas comigo. Seria muito bom se todos fizessem sua parte e ajudassem aos outros - afirmou Rosângela.
    Segundo a diretora técnica do Hemorio, Vera Marra, a campanha tem como objetivo reverter a situação - atualmente crítica - dos estoques de sangue do órgão, que estão abaixo do necessário.
     - A população brasileira não tem a cultura da doação. A Organização Mundial de Saúde (OMS) determina que os países tenham entre 3% e 5% da população como doadora de sangue regular, mas a média do Rio de Janeiro tem sido de apenas 1,8%. Os cariocas e fluminenses costumam atender os chamados em situações emergenciais. Nossa intenção é que a população se conscientize da importância e passe a doar regularmente - disse Vera Marra.
     O Hemorio é o hemocentro coordenador do estado e distribui sangue para 180 hospitais públicos, incluindo grandes emergências como as dos hospitais Getúlio Vargas, Souza Aguiar e Miguel Couto, maternidades, UTIs neonatais e conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS).
     - Além de atendermos uma grande demanda diariamente, o Rio de Janeiro será a sede da Copa do Mundo e das Olimpíadas nos próximos anos. Precisamos desenvolver no indivíduo a cultura da solidariedade. Para isso, vamos dar continuidade a esta ação, ao menos uma vez por mês, sempre em pontos distintos da cidade - explicou Vera Marra.
     O mineiro Pedro Mortani, 21 anos, aproveitou o feriado para conhecer o Rio de Janeiro e parou no Quiosque para dar seu depoimento sobre a importância da ação.
     - Já doei mais de seis vezes no Hemominas. Enquanto estudante universitário criei o trote solidário, para que os calouros fizessem sua parte e conhecessem a importância da doação. Hoje, moro em Petrópolis e vou doar lá também. É muito bom fazer a nossa parte. Um dia, quem sabe, também podemos precisar de ajuda - disse Pedro Mortani.
    Quem pode doar - Para doar é necessário pesar no mínimo 50 kg, ter entre 16 e 68 anos, estar bem de saúde e portar documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho certificado de reservista ou carteira do conselho profissional). Não é necessário um tipo sanguíneo específico e pessoas que possuem tatuagem, há mais de um ano, também podem doar.

    Doar sangue é seguro e quem faz uma vez não é obrigado a doar sempre. No entanto, é muito importante que pessoas saudáveis ajudem regularmente, pois os bancos de sangue têm necessidade de manter estoque. Não é necessário estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos três horas antes.
    Disque Sangue tira dúvidas - Hemorio funciona todos os dias, das 7h às 18h, incluindo sábados, domingos e feriados, na Rua Frei Caneca, n° 8, no Centro do Rio. Para outras informações, o voluntário deve ligar para o Disque Sangue (0800 282 0708), que esclarece dúvidas e informa o endereço dos outros 26 postos de coleta distribuídos pelo estado. O site www.hemorio.rj.gov.br também contém muitas informações.

    quinta-feira, 11 de outubro de 2012

    Novo recorde: Programa de Cirurgia Bariátrica do Governo RJ já operou mais de 400 pacientes

    Ministério da Saúde reduz idade mínima para fazer a operação para 16 anos. No RJ, pacientes com obesidade mórbida e dificuldades para sair de casa podem se cadastrar para receber acompanhamento domiciliar com médicos, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros


    Um dos projetos de maior sucesso na Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Programa de Cirurgia Bariátrica já superou a marca de 400 pacientes operados no Hospital Estadual Carlos Chas. A cirurgia bariátrica, mais conhecida como cirurgia de redução de estômago, tem possibilitado mais saúde e qualidade de vida para um número cada vez maior de pacientes. O responsável pelo programa é o médico Cid Pitombo, mestre e doutor em cirurgia e membro do Comitê de Educação Continuada da Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e também membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Implantado em dezembro de 2010, o programa do Governo do Estado fez mudar um cenário no Rio de Janeiro. Em 2010, por exemplo, antes da entrada do Estado no serviço, foram feitos em todo Rio de Janeiro apenas 16 cirurgias bariátricas. O crescimento entre 2010 e 2011 é de mais de 2.400%, atendendo pacientes do SUS, moradores de 30 municípios do estado.
    O Programa de Cirurgia Bariátrica conta com 100% das cirurgias realizadas por videolaparoscopia, técnica menos invasiva e mais segura;  UTIs exclusivas para este perfil de paciente e com o único tomógrafo para obesos da América Latina

    - Esperamos fechar 2012 com mais de 500 cirurgias. Não existe outro programa tão eficiente no país em que seja usada a técnica de videolaparoscopia, significativamente menos invasiva e arriscada. Chegamos a mais de 300 pacientes operados sem nenhuma intercorrência - explica Cid Pitombo, coordenador do programa. Juntos, os pacientes operados pelo projeto, que começou em dezembro de 2010, já perderam mais de 2,5 toneladas.

    Primeira paciente a se submeter ao procedimento, em 2010, a assistente administrativa Camila Azevedo, de 31 anos, conta como chegou aos 116 kg de peso, medindo 1,61 m.

    - Sempre fui gordinha, mas convivia bem com isso. Tive um filho aos 18 anos e comecei a engordar mais. Fiz várias dietas, tomei remédios e perdi 33kg. Depois engordei de novo, comecei a comer descontroladamente, fazia de 6 refeições por dia, sempre em grande quantidade - enumera ela, hoje com 77 quilos – 39 kg a menos.

    A ajuda de uma amiga nutricionista foi decisiva para entrar no programa de cirurgia bariátrica do HECC, onde foi encorajada pelo médico Cid Pitombo a seguir em frente. Deu certo.

    - Em menos de uma semana fui liberada para voltar para casa. Perdi 10 quilos em tão pouco tempo, com muita força de vontade. Consegui me organizar para fazer pequenas refeições a cada três horas, sigo a dieta elaborada pela nutricionista e também me adaptei na cozinha de casa. Dá mais trabalho, mas o ganho de saúde compensa - avalia.

    Cirurgia sem fila de espera - Para se candidatar a uma cirurgia bariátrica no Programa do Estado, o paciente deve procurar um atendimento ambulatorial mais próximo de sua casa para que um médico faça uma primeira avaliação se a cirurgia é necessária ou não. Se a operação for indicada, o médico solicita uma segunda avaliação para a Central de Regulação de Cirurgia Bariátrica do Estado, que encaminha o pedido de forma online ao Hospital Estadual Carlos Chagas. O paciente é contatado e tem uma consulta de avaliação marcada. E, importante, não há fila de espera.

    O paciente que tiver Índice de Massa Corpórea dentro do indicado (maior que 40kg/m² ou maior que 35kg/m² quando associado a fatores de co-morbidade, como hipertensão e diabetes, entre outros), que preencham os pré-requisitos do Ministério da Saúde e não tiverem doenças graves associadas são avaliados, preparados e operados. A equipe do médico Cid Pitombo também acompanha todo o pós-operatório especializado, com orientações de nutricionista, psicólogo e avaliação periódica pelo cirurgião.
    Redução da idade mínima - A partir de uma consulta pública lançada pelo Ministério da Saúde, o SUS passará a adotar novas regras para a realização da cirurgia bariátrica. Uma delas é a diminuição da idade mínima para se submeter ao procedimento, que passa de 18 para 16 anos.

    quarta-feira, 10 de outubro de 2012

    UPAs são decoradas com imagens de pacientes e moradores das redondezas

    Proposta faz parte das ações da Coordenadoria de Humanização da Secretaria de Saúde
    Por DO Notícias
    upa foto bazilioImagens de moradores de comunidades, bairros e cidades onde as Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPAs) foram instaladas têm garantido mais beleza aos espaços de atendimento e atraído os olhares de quem recorre ao serviço. As fotos, expostas nos corredores dos equipamentos públicos, revelam o cotidiano familiar e de trabalho de
    quem procura o atendimento médico e mora nas proximidades das unidades.

    – Nosso trabalho é melhorar o atendimento nas unidades e isso passa por levar conforto e beleza, além de diminuir a frieza do ambiente hospitalar. As fotos de moradores das regiões onde as UPAs foram instaladas fazem com que as pessoas se sintam mais acolhidas. Queremos que as pessoas se identifiquem – explicou a coordenadora de Humanização da Secretaria de Saúde, Fabiani Gil.

    Popular onde mora, Gerson Barbosa, de 58 anos, mais conhecido como Soró, não imaginava que sua foto, exibida na UPA de Itaboraí, em funcionamento desde julho, faria tanto sucesso. Atendente de restaurante, ele é reconhecido por onde passa.

    – Colegas contaram que viram minha foto na UPA. Achei uma excelente ideia. O ambiente fica mais familiar. Todo mundo está comentando. Está fazendo um enorme sucesso – disse Soró. Com cinco filhos e um neto, a auxiliar de serviços gerais, Guiomar Maria Felipe, de 52 anos, já perdeu a conta de quantas vezes procurou a UPA de Santa Cruz. Sempre muito bem atendida pelos profissionais de saúde, ela aceitou ser fotografada durante uma consulta realizada no início do ano.

    – A foto foi tirada quando recorri à UPA porque meu netinho estavacom um resfriado muito forte. Lembro bem que ele foi medicado após realizar seis nebulizações. Adoro esta UPA, os médicos e atendentes são sempre muito atenciosos. Também acho a unidade muito limpa e a decoração bonita. Não tenho do que reclamar – disse Guiomar.

    Projeto começou pela UPA de Manguinhos - Segundo a Fabiana Gil, muitas histórias interessantes chegam à Secretaria de Saúde. As famílias fotografadas acabam criando um carinho especial pelas unidades instaladas nas regiões onde moram.

    – A primeira UPA a apresentar esta identidade visual com fotos de pessoas que residem perto das unidades foi a de Manguinhos, inaugurada em 2009. Uma das famílias gostou tanto da foto que acabou ficando muito ligada à UPA e a seus profissionais a ponto de avisarem sobre a morte de um dos familiares – afirmou.
    Do computador para a máquina fotográfica - Quem já foi a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) certamente observou paineis com fotografias de cenas de cotidiano, com homens, mulheres e crianças, todos moradores do entorno da UPA. São sorrisos, olhares e histórias que ajudam as UPAs a  terem um ambiente bonito e humanizado. Quem ajuda a registrar essas imagens é o fotógrafo da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), Maurício Bazílio. Bazílio, como é mais conhecido por toda a equipe da Saúde, está na Secretaria há 1 ano, mas já coleciona milhares de registros importantes e já tem muitas histórias para contar.
     
     - Antes da inauguração de uma UPA vou à cidade e começo a procurar os personagens. Com muita conversa explico que as fotos servem para ilustrar a UPA que será inaugurada. Alguns reagem bem, outros ficam com vergonha. Já peguei chuva, sol escaldante, mas consegui bons personagens e fotos bacanas. E, o melhor, as histórias de cada uma dessas pessoas - conta o fotógrafo.
     
    Recomeço de carreira - Antes de se tornar fotógrafo profissional, Bazílio foi analista de sistemas, trabalhando para multinacionais de Telecom. A fotografia já era um hobby, mas em 2009 ele descobriu que trabalhar com câmeras fotográficas era o que ele queria no lugar de ficar na frente de computadores. Trocou o ambiente corporativo para se dedicar à nova profissão.
     
    Bazílio começou a trabalhar em agência de imagens fazendo cobertura de eventos sociais. Foram muitas festas, casamentos, ensaios, coberturas jornalísticas que foram dando experiência ao fotógrafo. Em maio de 2011, foi chamado para trabalhar na assessoria de comunicação da SES. De lá para cá, Bazílio já registrou imagens importantes para a SES: inauguração de UPAs, maternidades, campanhas de divulgação, eventos, entre outros, além de  inúmeros personagens de todos os tipos que ajudaram e ajudam a ilustrar diariamente sua carreira. Recentemente o Governador Sérgio Cabral elogiou uma de suas fotografias estampada na UPA de Maricá, o que deixou o fotógrafo satisfeito.
     
     - A fotografia se tornou uma fonte de renda e qualidade de vida para mim. Fico feliz quando minhas imagens tem destaque, quando recebo elogios.  É o reconhecimento do meu trabalho – afirma.
     

    terça-feira, 9 de outubro de 2012

    UPAs usarão telemedicina para agilizar e otimizar o atendimento à população


    Unidades de Pronto Atendimento ficarão mais modernas a partir de 2013
     
    telemedicina editadaOs profissionais de saúde das 52 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 horas do Estado contarão no início de 2013 com uma nova tecnologia para agilizar e melhorar a qualidade do atendimento à população: a telemedicina. O governo estadual já concluiu os testes com a tecnologia que permitirá a realização de ações médicas a distância, e selecionará em breve a empresa responsável pelos equipamentos instalados nas unidades de saúde através de licitação.
     
    Nas UPAs, os novos recursos irão atender aos pacientes com AVC, infarto e de pediatria. Com a telemedicina, os médicos das unidades poderão interagir e trocar informações sobre casos especiais através de videoconferência com profissionais das Centrais de Especialistas da Secretaria de Saúde. A tecnologia, que está em teste desde junho, foi utilizada na UPA de Botafogo e aprovada por médicos.
     
    – Nas centrais especializadas em neurologia, criada em 2009, e cardiologia, implantada em 2008, a troca de experiências entre os profissionais acontecem por telefone. Com a telemedicina, o médico da UPA poderá mostrar através de um computador conectado à internet o paciente e seus exames. Isso Irá agilizar ainda mais o atendimento – explicou o coordenador do projeto de Telemedicina nas UPAs, dr. Rogério Casemiro.
     
    Profissionais estão sendo treinamos nos Estados Unidos - As novas unidades de pronto atendimento especializadas em AVC serão equipadas com tomógrafos transportáveis e terão equipes treinadas para identificar o tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico). Além disso, terão suporte da equipe de neurologia e neurocirurgia do novo Hospital Estadual do Cérebro.
     
    – Para reforçar o time de médicos especialistas em trauma que poderão discutir casos de pacientes das UPAs, mais de 20 profissionais, entre médicos e enfermeiros, darão suporte aos profissionais das unidades de pronto atendimento. Eles receberam capacitações nos Estados Unidos – afirmou Casemiro.
     
    Com tecnologia de ponta, o serviço de telemedicina para atendimento pediátrico nas UPAs será realizado em parceria com o Instituto Pediátrico Martagão Gesteira (IPPMG), da UFRJ. Um núcleo de pediatria do Instituto ficará de plantão 24 horas, oferecendo consultoria aos profissionais de saúde dessas UPAs.
     
    Projeto para pacientes cardiológicos - Para os pacientes cardiológicos, o Instituto de Cardiologia Aloysio de Castro (Iecac) montará uma equipe para dar suporte aos médicos da rede. Os médicos consultores poderão avaliar os exames de eletrocardiograma dos pacientes que dão entrada nas UPAs com sintomas de infarto, otimizando o atendimento. Com a consultoria, exames de cateterismo poderão ser indicados precocemente o que levará a diminuição da mortalidade do infarto no Estado.
     
    Tecnologia em parceria com o Proderj - A tecnologia será implanta nas UPAs em parceria com o Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (Proderj). Segundo o presidente do órgão, Paulo Coelho, o projeto de telemedicina representa o que há de mais moderno no setor e incentiva o uso de tecnologia da informação em seu alto nível.
     
    – O governo estadual já avançou muito em tecnologia nesses últimos anos e acredito que com o projeto de telemedicina, vamos melhorar ainda mais a prestação de saúde para a população fluminense. O interesse foi grande não só pela modernidade e pelo tamanho do desafio, mas porque acreditamos que a tecnologia pode até salvar vidas – disse Paulo Coelho.

    sexta-feira, 5 de outubro de 2012

    UPA da Rocinha - Entenda como funciona

    Quais os casos que são atendidos na UPA da ROCINHA?

    A UPA 24h ROCINHA atende prioritariamente os casos de urgência e emergência, ou seja, pessoas que necessitam de atendimento imediato com risco de morte ou de sequelas, como nos casos de acidentes, ferimentos por arma de fogo, queimaduras, dor no peito, falta de ar e pressão alta. A UPA presta também atendimento imediato à pacientes com quadros agudo, em casos cirúrgicos ou trauma promovendo a estabilização do paciente e sua observação por período de até 24 horas ou até que seja providenciada remoção para uma unidade de alta complexidade, caso seja necessária transferência.

    Quais são os profissionais que integram a equipe da UPA e quais os serviços oferecidos pela Unidade?

    A equipe de saúde da UPA Rocinha é formada por médicos (clínicos gerais e pediatras), enfermeiros, técnicos de enfermagem e assistente social. A Unidade conta também com os serviços de laboratório, Raios-X, Ambulância e farmácia nas 24 horas, para todos os pacientes atendidos na UPA.
    Qual é o fluxo de atendimento de uma pessoa que é atendida na UPA da Rocinha?

    O fluxo de atendimento de um paciente que chega à UPA pode ser resumido da seguinte forma:

    1º: Ao chegar ele é acolhido por um profissional de saúde o qual escuta sua queixa, e a partir do seu relato é estabelecida uma prioridade para o seu atendimento.

    2º: Após esse acolhimento, ele é direcionado para o registro, local onde são registrados seus dados pessoais (data do nascimento, endereço, telefone, entre outros) por um auxiliar administrativo.

    3º: Após o registro de seus dados pessoais ele é encaminhado para um profissional enfermeiro(a) que amplia a escuta de suas queixas. Esse profissional faz um exame simplificado, no qual é avaliada sua temperatura, nível de açúcar no sangue, valor da pressão, respiração, pulso, peso, e nos casos de crianças, também é medida a altura. A partir desse exame, o enfermeiro (a) classifica o grau de risco do paciente, ou seja, se ele deverá ser atendido imediatamente ou se poderá esperar pelo tempo necessário para esse atendimento, sem qualquer risco à sua integridade, priorizando-se sempre os casos mais graves.

    Desta forma, o atendimento é feito por gravidade, e não por ordem de chegada. Há casos ainda de que o profissional enfermeiro verifica se a queixa do paciente poderá ser acolhida pela equipe da Clinica da Família (casos ambulatoriais), e nesses casos, o paciente é direcionado (encaminhado) para esse atendimento.

    4º: Após a classificação do seu grau de risco, ele aguarda na sala de espera o chamado pelo médico em um dos quatro consultórios. Seu nome e consultório de
    destino são exibidos em uma tela.

    5º: No consultório do médico é dado prosseguimento ao atendimento inicial, e a partir dessa consulta, o paciente poderá fazer exames (de sangue e de raios X), fazer uma medicação (na sala de medicações); ser encaminhado para a Sala de Observação, ir para casa, dependendo de seu estado clínico ou necessidade de saúde.

    Os casos não urgentes e que não se enquadram em nenhuma das situações já apresentadas são direcionados para as Clínicas da Família da região (Maria do Socorro Santos Souza, Albert Sabin ou Rinaldo Delamare) de acordo com sua área geográfica de residência.

    Nos casos de pacientes mais graves, após sua estabilização são transferidos para unidades hospitalares que oferecem mais opções de serviço e equipamentos adequados à maior gravidade, como centro cirúrgico, internação e outras especialidades.

    Qual é o maior problema que vocês enfrentam?

    Podemos dizer que a falta de informação da comunidade é o principal problema que a UPA da Rocinha enfrenta atualmente. É imprescindível esclarecer que a Unidade de Pronto Atendimento 24H - UPA ROCINHA está localizada em um espaço com mais duas unidades de Saúde: a Clínica da Família Maria do Socorro Santos Silva (CFMSS) e o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Maria do Socorro Souza. Então, são três Unidades de Saúde em um único espaço geográfico, o que denominamos de Complexo Integrado de Saúde (CIAS) da Rocinha, que funcionam de forma integrada. Outra questão é relativa ao fluxo interno de atendimento dos usuários. Existe uma prioridade nesse atendimento e se chegar um paciente mais grave, ele passará a frente de qualquer pessoa que estiver aguardando, cujo caso seja menos grave.

    Outro problema que enfrentamos atualmente é relativo ao desconhecimento das finalidades dos serviços presentes na UPA. A UPA deve atender o paciente em sua necessidade imediata, e transferir o mais breve possível com garantias de continuidade ao atendimento.

    Para finalizar gostaríamos de agradecer a oportunidade de esclarecer sobre os fluxos, serviços e pactos com outras Unidades de Saúde da Rocinha. A UPA Rocinha presta atendimento à todas as pessoas em situações de urgência ou emergência sem qualquer discriminação racial, religiosa, filosófica ou política. Trabalhando com neutralidade e imparcialidade, os profissionais da UPA Rocinha baseiam o exercício de suas atividades em nome da ética médica universal e do direito à saúde, respeitando os princípios de ontológicos da sua profissão e ao princípio de universalidade, integralidade e equidade. A imparcialidade é um dos valores agregados da UPA Rocinha seguindo os princípios de não-discriminação em função de gênero, etnia, religião e orientação política, bem como qualquer critério análogo.


    quinta-feira, 4 de outubro de 2012

    Treinamento em Primeiros Socorros Realizado no auditório do CIAS Rocinha

    Fotos do último treinamento em Primeiros Socorros Realizado no auditório do CIAS Rocinha, encerrando a passagem do projeto nas unidades da 2.1. Agradecemos a todos pela oportunidade na expectativa de contribuir com o belíssimo trabalho que as Unidades Básicas desenvolvem.









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